Mulher sem vergonha

Não vou falar de técnicas ou ferramentas de escrita, mas sim da importância de se ter uma visão de futuro para estar a frente do que virá. Vamos discutir sobre o corpo, a mulher, a beleza e a Dove!

Semana passada o assunto “corpo feminino” voltou a ganhar força por causa de uma matéria da Marie Claire sobre o “corpo perfeito” da modelo Izabel Goulart. A internet não perdoou e criticou a revista por chamar o conjunto de ossos de perfeição. A revista teve que se desculpar num update.

Na mesma semana vimos a carta de uma mulher para sua mãe, na qual ela fala sobre a baixa autoestima da mãe e a exigência do pai e da avó que a transformaram num produto.

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Sem contar nas inúmeras fotos de famosas “photoshapadas” que recebem críticas de homens e mulheres.  Parece que estamos caminhando para um padrão de beleza diferente dos que vemos hoje. Logo, ter sobrepeso não será problema em relação à imagem da mulher.

Onde quero chegar com isso: Dove parece ter previsto isso há muitos anos. A marca de produtos de higiene e beleza resolveu assumir o que as mulheres não assumiam. A marca deu espaço para o corpo feminino. Nada de artistas ou mulheres esbeltas e invejáveis nas campanhas, mas sim mulheres reais. Mulheres como eu!

No Brasil, em 2005, a Dove lançou uma campanha chamada “Verão sem vergonha”. O jingle é gostoso e inspirador. Dá vontade mesmo de parar com as dietas e se assumir.

Quando o padrão de beleza mudar, a Dove já estará bem à frente e poderá usar suas antigas campanhas pra mostrar o quanto conhece seu público, porque, na verdade, as mulheres não veem a hora disso mudar. A Dove nos representa!

Pensar antes de tudo acontecer! É disso que o publicitário precisa. Se adiantar aos problemas, às mudanças de comportamento e às tendências. Isso é mais importante que um título foda que vai levar prêmio em Cannes.

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